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teatro

02/04/2018

18h

No

Muni

O Theatro Municipal  do Rio de Janeiro inaugurou a temporada 2018. No palco, a sinfonia "Ressurreição", de Gustav Mahler. Veja quem foi. Fotos: Cristina Granato.

A Sinfonia n.º 2, em dó menor (termina em mi bemol maior) de Gustav Mahler foi escrita entre 1888 e 1894, e publicada em 1897 (Leipzig, Hofmeistere), e passou por uma revisão em 1910. Também é conhecida como Sinfonia da Ressurreição por fazer referências ao Cristianismo.
Mahler compôs o primeiro movimento em 10 de setembro de 1888. Em 1893, completou o Andante e o Scherzo.

Em fevereiro de 1894, durante os funerais do pianista e regente Hans von Büllow, Mahler ouviu um coro de meninos cantarem o hino Auferstehen (Ressurreição), da autoria de Friedrich Klopstock. O hino impressionou tanto Mahler que ele resolveu incorporá-lo ao Finale da sinfonia que estava em preparação. Ao mesmo tempo, decidiu que a Ressurreição seria o tema principal da obra.
A Segunda Sinfonia é a primeira sinfonia em que Mahler usa a voz humana. Ela aparece na última parte da obra, no clímax, tal e qual a Sinfonia n.º 9 de Beethoven. Além da influência de Beethoven, percebe-se traços de Bruckner e Wagner na composição.

Apesar da origem judia, Mahler sentia fascínio pela liturgia cristã, principalmente pela crença na Ressurreição e Redenção. A Segunda Sinfonia propõe responder à pergunta: "Por que se vive?". Simbolicamente ela narra a derrota da morte e a redenção final do ser humano, após este ter passado por uma período de incertezas e agruras.

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